
Gosto de ficar na rua do Lazer, que a avó da minha ex-esposa pirenopolina sempre me corrigia – lazer é para os turistas, Rosário; é o nome da rua em que nasci.
Sentado sozinho, solto em meus pensamentos, a beber uma cerveja e ver o movimento das mesmas pessoas que descem e sobem várias vezes a Rua do Rosário no nem tão novo calçadão para pedestres.
Acompanhado por um discreto fundo musical ao vivo, de uma dupla de músicos locais, a tocar um ótimo MPB, e eu a sentir, “uma nostalgia pelo novo”, como a de estar em um lugar, que nunca tive antes e de mãos dadas com alguém que acabei de conhecer.