
Estive em um condomínio criado nos anos 50 em Belo Horizonte, com uma natureza incrível, sobre um monte, praticamente sem árvores de porte e com uma composição fantástica de pedras, esculpidas com a perfeição artística da natureza.
Casas pequenas, tipo cabanas, e com um toque de gente sensível, que torna o local especial. Tem uma casa teatro, um castelo, um restaurante com vista para montanhas e vales também com vegetação rasteira, apenas os cílios verdes nas margens do pequeno rio que leva a uma cachoeira. No clube um toque de mestre dos mestres, o arquiteto Oscar Niemeyer, deslumbra com um projeto sobre pilotis que pousa no solo e harmoniza de forma perfeita com o ambiente.
Lá no topo da montanha, um vento e uma temperatura constantemente mais frio que nos arredores. Gostei muito da capela com paredes de vidro, pedra e reboco branco, bem ao estilo da arquitetura do meio do século vinte (1950).
Sem dúvida, o local tem aquele astral especial, deixado pelos seus primeiros habitantes, que perdura até os dias de hoje e espero sinceramente que se eternize.